O Facebook iniciou um movimento mundial para coibir a desinformação e as notícias falsas (fake news). Somente no mês de julho, removeu mais de 200 páginas e 100 perfis brasileiros, sob alegação de que “violavam as políticas de autenticidade” da plataforma. No entanto, alguns usuários têm classificado a iniciativa como uma forma de censura por parte da rede.
Em comunicado oficial, o Facebook afirmou que todas as páginas retiradas do ar passaram por uma “investigação rigorosa”, e que os perfis removidos eram todos falsos ou enganadores. Contudo, a rede não especificou os nomes das páginas e nem quais foram os conteúdos excluídos. O texto oficial também não citou nenhuma organização política.
O Facebook e o combate às fake news
O compromisso da rede social em combater as fake news teve início em 2017, quando a empresa reconheceu publicamente que a plataforma havia sido usada por perfis falsos para influenciar a opinião pública durante as eleições norte-americanas de 2016. Desde então, o Facebook tem sofrido pressão para atuar contra manifestações enganosas em seu espaço.
Com a proximidade das eleições no Brasil, as notícias falsas têm crescido: de maio a junho de 2018, houve um aumento de 8.4% nas detecções, conforme apura o dfndr lab – laboratório de Segurança da PSafe. Para analisar a veracidade das fontes denunciadas por usuários do Facebook, a rede iniciou parceria com duas agências de checagem. Ainda de acordo com a rede social, conteúdos falsos terão sua distribuição orgânica reduzida.
Facebook censura conteúdos?
A rede social tem uma política de privacidade clara que proíbe nudez, violência, assédio, incitação ao suicídio, spam, vendas não autorizadas, discurso de ódio e notícias falsas (Fake News) em suas página. Sendo assim, todo usuário que aceita criar um perfil na rede social precisa declarar-se de acordo com estes termos.
Ainda assim, para que uma página seja retirada do ar pelo Facebook é preciso que ela passe por uma investigação da equipe, que acontece após o recebimento de denúncias de usuários, reportagens de imprensa e análise técnica de comportamentos suspeitos.
Sempre protegido contra fake news
Além do Facebook, outro meio muito utilizado para a disseminação de notícias falsas, segundo o dfndr lab, é o WhatsApp, onde circularam 95,7% das notícias falsas detectadas no primeiro trimestre de 2018, de acordo com o Relatório de Segurança Digital do Brasil do dfndr lab.
Muitas destas notícias falsas, inclusive, carregam links maliciosos, que são imediatamente identificados através do dfndr security, aplicativo de segurança gratuito. Para ficar protegido em tempo integral, seja no WhatsApp, no Facebook Messenger, por SMS e nas páginas em que acessa, baixe o dfndr security e ative a proteção da ferramenta “Bloqueio de Hackers”.
Fonte: PSafe
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