Nesta quarta-feira (20), o Centro Gemológico da Bahia ganhou uma nova sede para expansão das atividades e oferta de novos cursos. Isso foi viabilizado graças à assinatura do Termo de Autorização de Uso, firmado, entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) e o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), autarquia vinculada à Secretaria de Cultura.
De acordo com o governador em exercício, João Leão, secretário da pasta, além de ganhar mais espaço, mais visibilidade devido a nova localização e possibilidade de implantação de novos cursos, o Centro Gemológico, órgão ligado à SDE, servirá de modelo para implantação de cinco escolas de gemas e joias, em municípios com elevada exploração de pedras preciosas.
“Queremos levar esse instrumento ao interior do estado e beneficiar jovens da comunidade, que poderão ter acesso a cursos e descobrir talentos, usando a matéria prima da própria cidade. A primeira escola piloto deverá ser implantada em Pindobaçu, município forte na produção de esmeraldas”, afirma Leão.
Para João Carlos de Oliveira, diretor do IPAC, o imóvel, que o Centro Gemológico vai ocupar, é um dos maiores sob a guarda do Governo do Estado dentro do Pelourinho, bem em frente à Casa do Olodum e isso vai garantir uma capacidade de visitação e maior espaço para as atividades técnicas que o centro promove. “Estamos felizes porque ele abrigará a expectativa de um equipamento modelo”.
Centro Gemológico
Atualmente, o CGB, em parceria com o SENAI, promove cursos de formação e aperfeiçoamento profissional em joalheria, visando formar, qualificar, especializar e certificar profissionais para o setor joalheiro. A Bahia é reconhecida como um dos maiores produtores brasileiros de gemas e metais preciosos, com uma grande variedade de pedras coradas em seu subsolo, ocupando o segundo lugar no ranking nacional de exploração de gemas.
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