A GM deve passar por grandes mudanças nos próximos anos, tanto que até o logotipo será trocado. Em comunicado, a fabricante divulgou nos Estados Unidos a intenção de produzir apenas veículos leves (incluindo picapes e SUVs) movidos por eletricidade ou por outro combustível sem emissões – como hidrogênio – até 2035.
A empresa também ampliou seu investimento em modelos elétricos e autônomos em 35%, o que significa R$ 146 bilhões nos próximos cinco anos. A expectativa é que, até o fim de 2025, 40% dos veículos produzidos nos Estados Unidos sejam movidos por eletricidade.
Outro ponto destacado pelo anúncio é a preocupação com a cadeia. A GM afirma que irá trabalhar junto a seus fornecedores para reduzir as emissões, e que até 2035 (cinco anos antes nos EUA) todas as suas fábricas serão abastecidas exclusivamente por energia renovável.
Segundo reportagem da revista Autoesporte, a GM do Brasil confirmou que a eletrificação da gama irá se repetir no Brasil. Isso significa que a Chevrolet não irá mais fabricar nenhum veículo à combustão no país até 2035, oferecendo apenas modelos elétricos como alternativa.
O anúncio tem um peso histórico para a marca, já que é a primeira fabricante no Brasil a formalizar a aposentadoria dos carros à combustão, inclusive os movidos a etanol, vistos como alternativa para uma mobilidade sustentável.
Ainda não se sabe se as medidas implicarão no encerramento integral da produção da GM no Brasil ou se a marca avalia montar modelos elétricos nas unidades de São José dos Campos (SP), Gravataí (RS) e São Caetano do Sul (SP). Atualmente o único modelo elétrico vendido pela empresa no país é o Bolt de primeira geração.
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