Os professores da Faculdade 2 de Julho decidiram por greve em Assembleia Geral, realizada na última quarta-feira (17). Convocada pelo Sindicato dos Professores do Estado da Bahia (SINPRO-BA), a assembleia tratou de diversos pontos, entre eles: os seis meses de salários em atraso, o não repasse das contribuições sociais para a previdência e o não recolhimento do FGTS.
Por mais de 91% dos presentes na assembleia, os professores aprovaram a deflagração da greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira (22), quando todos os ritos e tentativas de negociação estarão esgotados.
Em relação aos atrasos nos pagamentos dos salários, os docentes da instituição registram que não receberam os proventos de janeiro e nem o período entre junho a outubro, totalizando seis meses de salários em atraso. Fontes ligadas ao Caderno de Notícias afirmam que estagiários estão sem receber desde 2020.
Segundo o Comando de Greve, alguns pagamentos de proventos realizados pela faculdade em 2021 ocorreram de forma fracionada. Além das remunerações que não estão sendo pagas, são descumpridos de forma contumaz as obrigações trabalhistas e previdenciárias por parte da Instituição de Ensino Superior, mantida pela Fundação 2 de Julho.
O corpo docente tem tentado uma interlocução negociada com a direção da faculdade e o conselho curador da fundação, porém sem sucesso, levando à decisão pela paralisação das atividades acadêmicas.
Os professores reivindicam pagamento integral dos salários de 2021 atrasados e a regularidade nos pagamentos; pagamento e recolhimento das parcelas de 13º salários, férias, FGTS e INSS; suspensão das demissões de professores até a quitação dos salários, além de maior transparência e diálogo por parte da gestão.
O Caderno de Notícias tentou ouvir a Instituição, mas o contato de telefone da assessoria de comunicação que consta no site da Faculdade não atende.
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