As ações realizadas pela capital baiana nos últimos anos, referentes à preservação do meio ambiente e combate aos efeitos das mudanças climáticas, foram apresentadas pelo prefeito Bruno Reis nesta terça-feira (2), na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26), que ocorre em Glasgow, na Escócia.
Em um dos painéis do evento, o prefeito falou para gestores de diversas cidades do mundo, os quais, discutiam o tema “As cidades da América Latina e Regiões do Caribe em direção ao financiamento, baixo carbono e desenvolvimento multinível resiliente”.
Bruno Reis ressaltou que a crise climática já é uma realidade e os efeitos, como as altas temperaturas e o excesso de chuvas, se tornaram desafios diários para os gestores municipais. Preocupada com o cenário, a cidade foi uma das primeiras da América Latina a assinar o Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia, em 2017, promovido pela União Europeia na versão latino-americana.
No caso da capital baiana, as ações realizadas para o enfrentamento desta situação envolvem, principalmente, a elaboração do Plano de Ação Climática de Salvador, que deverá se tornar uma lei municipal. No encontro, foram citados, ainda, iniciativas como os programas Salvador Solar e Capital da Mata Atlântica, além da Estratégia de Resiliência de Salvador, dentre outras.
“Também temos outros projetos para tirar do papel. Estamos aqui fazendo ainda uma articulação, com o objetivo de buscar recursos para que, em 2049, quando a cidade completar 500 anos, consiga zerar a emissão de carbono. Salvador está preocupada com o presente, mas enxergando lá na frente para ter um futuro melhor”, declarou Bruno Reis.
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