Coronel não descarta hipótese de incêndio criminoso e afirma ‘não perdemos nenhum documento’

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Devido ao incêndio que tomou parte do terceiro andar do palácio Luís Eduardo Magalhães, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), na tarde do último sábado (28), o risco de perder importantes documentos era evidente por se tratar de uma ala administrativa, com setores como recursos humanos e financeiro.

Na manhã deste domingo (29), em coletiva, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputado Ângelo Coronel (PSD) informou que os documentos contábeis e financeiros, bem como de todo o setor administrativo da atual gestão, estão preservados, pois foram digitalizados, e os mais antigos foram microfilmados e estão sob a guarda da Empresa Gráfica da Bahia – EGBA.

“Esse trabalho de digitalização acontece graças ao programa ‘Papel Zero’ que lançamos logo no início da minha gestão”, lembrou o presidente em entrevista coletiva concedida no auditório Jorge Calmon Filho, na ALBA.

Indagado quanto à hipótese de um incêndio criminoso, o presidente da Casa não descartou a possibilidade e disse ter enviado oficio ao governador Rui Costa, solicitando a designação de um delegado especial para presidir o inquérito. “Nós solicitamos que seja um delegado que tenha experiência em investigação de incêndio”, completou.

O presidente da ALBA alertou que o levantamento total dos prejuízos só será possível após a realização de todas as perícias técnicas e policiais no andar atingido.

“A Codesal esteve no prédio, e interditou apenas o terceiro andar, mas ainda teremos as perícias da polícia técnica e de engenheiros estruturais e elétricos que farão uma avaliação antes da liberação do prédio para uso normal”, completou Ângelo Coronel.

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