Uma medida provisória aprovada pelo Senado e que que também passou pela Câmara, sobre o uso emergencial de vacinas contra a Covid-19 no Brasil, teve um trecho vetado pelo presidente da República. Jair Bolsonaro vetou o trecho que dava um prazo de cinco dias para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar uso emergencial de vacina contra a Covid-19 que tivesse sido aprovada por agências internacionais.
O veto do presidente da República faz a aprovação de vacinas contra a Covid-19 demorar mais. O prazo de até cinco dias poderia agilizar a aprovação da Sputnik V, vacina que já teve seu uso aprovado na Rússia e na Argentina e que já teve comprovada eficácia de 100% em casos graves e moderados de Covid-19. Até o momento, duas vacinas contra a Covid-19 tiveram o uso emergencial aprovado, a CoronaVac e a vacina da Oxford/AstraZeneca, e apenas a vacina da Pfizer teve registro definitivo.
Nesta segunda-feira (1º), o governador da Bahia, Rui Costa (PT), anunciou que entrará com nova ação no STF para agilizar a aprovação da Sputnik V. O Governo da Bahia tem contrato para adquirir até 50 milhões de doses da vacina russa e já pode realizar a compra direta, mas seu uso ainda depende de aprovação da Anvisa.
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