Com previsão feita por cientista de 3 mil mortes diárias por Covid-19 se não for feito lockdown nacional urgente, o Brasil teve mais um fim de dia com notícias tristes nesta terça-feira (9), com novos recordes nesta pandemia de Covid-19, que completa um ano no Brasil esta semana. O país registrou recorde em mortes diárias por Covid-19, 1.954, segundo dados do consórcio de imprensa com base nas informações passadas pelas secretarias estaduais de saúde. O número poderia ser maior, já que não foram contabilizadas as mortes do estado de Goiás, que não entregou a tempo as informações. O recorde anterior de mortes por Covid-19 em 24 horas aconteceu em 3 de março, quando 1.910 perderam a vida.
Já a média de mortes na última semana no país foi de 1.572, o que representa o 11º dia consecutivo de recorde na média de óbitos. Das vinte e sete unidades federativas do país, o que inclui 26 estados e o Distrito Federal, apenas cinco não tiveram aumento na evolução da média móvel de mortes: Amazonas e Rio, que tiveram queda, e Pará, Goiás e São Paulo, que apresentaram estabilidade.
As medidas restritivas têm sido tomadas por governadores e prefeitos, através de decretos. No entanto, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), não tem adotado medidas restritivas e chegou a insinuar que quem deveria pagar o auxílio emergencial são os governadores que adotarem as medidas restritivas. O Brasil é o segundo país com maior número de mortes por Covid-19, mais de 268 mil, atrás apenas dos Estados Unidos, com mais de 527 mil.
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