A CoronaVac, vacina produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, teve eficácia comprovada contra a variante do Sars-Cov-2 surgida em Manaus, que se chama P1. O responsável pelo estudo clínico, que foi desenvolvido pelo Instituto Butantan, deu a informação nesta segunda-feira (8) à agência Reuters, mas não quis se identificar.
Na semana passada, também foi divulgada a informação de que um estudo preliminar apontou que a vacina da Oxford/AstraZeneca tem eficácia contra a variante de Manaus. A CoronaVac e a vacina da Oxford/AstraZeneca são as únicas que foram aplicadas no Brasil até o momento, além das que foram usadas em testes com voluntários. Ambas têm autorização para uso emergencial. A vacina da Pfizer/BioNTech é a única até o momento com registro definitivo no Brasil, mas ainda não foi aplicada no país, a não ser em voluntários.
A importância de uma vacina ser eficaz contra variante de Manaus é que esta não precisará sofrer adaptações posteriores, caso seja confirmada sua eficácia. Com isso, se for comprovada a eficácia, quem foi vacinado com CoronaVac e com a vacina de Oxford/AstraZeneca está protegido contra a variante que é mais transmissível, embora, independentemente de ter recebido a vacina, os cuidados como uso de máscara e distanciamento social devem continuar.
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