Em depoimento à CPI da Covid nesta quinta-feira (13), no Senado, o gerente-geral da Pfizer para a América Latina, Carlos Murillo, disse que o Governo Federal não aceitou propostas da farmacêutica para aquisição de imunizantes contra a covid-19, sendo que algumas delas previam 1,5 milhão de doses para o Brasil ainda em 2020.
Segundo Carlos Murillo, o vereador do Rio de Janeiro e filho do presidente da República, Carlos Bolsonaro, e o assessor internacional da Presidência da República, Filipe Martins, estiveram na reunião que abordavam as propostas da Pfizer.
No início do ano, a Pfizer vacinou 700 voluntários em Salvador que haviam recebido placebo. Em fevereiro, a vacina da Pfizer/BioNTech se tornou a primeira contra a covid-19 a receber registro definitivo no Brasil. Já aplicadas no país, a CoronaVac e a vacina da Oxford/AstraZeneca tinham autorização para uso emergencial até então. No entanto, as primeiras doses da vacina da Pfizer/BioNTech chegaram ao Brasil apenas no dia 29 de abril.
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