O ritmo da vacinação no Brasil é alvo de críticas de especialistas, como o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas. Enquanto países vizinhos como o Chile se destacam pelo ritmo em que imunizam a população, o Brasil ainda vacina os grupos prioritários, como idosos, profissionais de saúde e de segurança, pacientes em hemodiálise, indígenas e quilombolas.
No entanto, alguns jovens que vivem no Rio Grande do Sul, próximo da fronteira com o Uruguai, foram imunizados mesmo sem fazerem parte dos grupos prioritários, mas sem furar a fila. É que, por terem ascendência uruguaia, eles têm direito a receber a vacina no país vizinho e usufruíram da possibilidade.
Segundo reportagem da BBC, pessoas com 18 anos, sem qualquer comorbidade, têm saído de Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, e ido em direção à cidade de Rivera, no Uruguai, para receber a primeira dose e em breve, a segunda. O Uruguai tem estimativa de vacinar aproximadamente 70% da sua população de 3,5 milhões de habitantes até o final do primeiro semestre de 2021.
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