A vacina da Oxford/AstraZeneca, que junto à CoronaVac teve uso emergencial autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 17 de janeiro, recebeu registro definitivo nesta sexta-feira (12), também da Anvisa. Com isso, a vacina da Oxford/AstraZeneca se torna a segunda com registro definitivo no país, junto com o imunizante da Pfizer/BioNTech. A CoronaVac, por sua vez, segue com autorização de uso emergencial.
As únicas vacinas aplicadas no Brasil até então, além das que foram testadas em voluntários, foram a CoronaVac, produzida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e a vacina da Oxford/AstraZeneca, que tem uma etapa da fabricação no Brasil feita pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Dinamarca, Noruega e Itália suspenderam provisoriamente por duas semanas a aplicação da vacina da Oxford/AstraZeneca desde a quinta-feira (11) por conta da suspeita da formação de coágulos sanguíneos nos vacinados na Dinamarca. No entanto, o imunizante não apresentou problemas no Brasil em seus dois meses de vacinação até então.
Também foi autorizado nesta sexta (12) pela Anvisa o primeiro registro para uma medicação com o uso indicado em bula para tratamento contra a Covid-19. O remdesivir, da farmacêutica Gilead, recebeu autorização da agência reguladora dos Estados Unidos em outubro do ano passado para o tratamento de pacientes internados com Covid-19. No entanto, em novembro também do ano passado, a Organização Mundial da Saúde se posicionou contra o uso do medicamento no tratamento contra a Covid-19.
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