A terra está atravessando um fenômeno inexplicável, é o que dizem pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos EUA. O núcleo interno do nosso planeta, uma massa compacta de ferro e níquel, está crescendo mais rápido de um lado do que do outro.
O estudo, publicado na revista científica Nature Geoscience, aponta que a área do núcleo localizada abaixo do mar de Banda, na Indonésia, é maior do que a parte que fica no outro extremo, debaixo do Brasil.
Em observação a uma espécie de mapa criado por simulações computadorizadas, e que demonstra o crescimento do núcleo da Terra nos últimos 1 bilhão de anos, os cientistas chegaram à conclusão que ele se comportou num “padrão desequilibrado”, com a formação de novos “cristais de ferro” mais rapidamente do seu lado asiático.
Daniel Frost, um dos envolvidos na pesquisa, afirma que “o lado oeste tem aparência diferente do lado leste até o centro, não só na parte superior do núcleo interno, como alguns sugeriram”. Segundo o cientista, a única maneira de explicar isso é que um lado esteja crescendo mais rápido que o outro.
De acordo com reportagem da BBC News, os cientistas afirmam que esse fenômeno tem consequências para o campo magnético da Terra – que nos protege das partículas perigosas do Sol. Isso porque o campo magnético é formado pela transferência de calor no núcleo externo, impulsionada pela liberação de calor do núcleo interno. Com informações de Olhar Digital.
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