Após receber alta do Hospital Aliança no último domingo (28), o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, tem feito fisioterapia muscular e respiratória. Internado durante uma semana com Covid-19, Vilas-Boas teve 25% de comprometimento dos pulmões e chegou a ocupar leito de UTI.
Amigos, por aqui sigo focando na fisioterapia muscular e respiratória. O caminho é longo pra desfazer o estrago do vírus. Perdi 5kg (alguma coisa de boa! 😂) mas a maioria foi músculo. Com uma boa alimentação e os exercícios muito em breve estarei no batente. pic.twitter.com/tZwY6QGwTe
— Fábio Vilas-Boas (@fabiovboas) March 2, 2021
Em mensagem no Twitter, o secretário estadual de Saúde disse que “o caminho é longo para desfazer o estrago do vírus”. O estado da Bahia se encontra no pior momento desde o início da pandemia de Covid-19, com recordes de ocupação de leitos de UTI e mortes por Covid-19. Para conter a disseminação do Sars-Cov-2, medidas foram tomadas tanto pelo Governo do Estado como por prefeituras, a exemplo do toque de recolher, proibição de atividades não essenciais, fechamento de praias e espaços públicos e proibição de aulas presenciais e shows com público.
A vacinação contra a Covid-19 continua e a expectativa do Governo da Bahia é que o STF autorize, com base nas aprovações de agências internacionais, o uso de vacinas que ainda não receberam o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A vacina que motivou a ação no STF foi a Sputnik V, imunizante russo que o Governo do Estado tem contrato para adquirir até 50 milhões de doses.
No entanto, com o veto dado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), ao prazo de cinco dias para a Anvisa aprovar o uso emergencial de vacinas contra a Covid-19, devem continuar as dificuldades para a aplicação de vacinas de novas fabricantes, além das já aprovadas para uso emergencial CoronaVac e Oxford/AstraZeneca, além da Pfizer/BioNTech, aprovada com registro definitivo, mas que ainda não chegou no Brasil.
Governos estaduais e prefeituras podem realizar a compra direta de imunizantes sem intermediação do Governo Federal, mas só podem aplicar as vacinas aprovadas pela Anvisa.
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