A Defensoria Pública da União pediu à Justiça o adiamento das provas do Enem marcadas para 17 e 24 de janeiro (versão impressa). Para este ano, o Exame tem 5,78 milhões de candidatos confirmados. A versão digital será realizada em 31 de janeiro e 7 de fevereiro.
O documento da defensoria diz que “temos agora uma prova agendada exatamente no pico da segunda onda de infecções, sem que haja clareza sobre as providências adotadas para evitar-se a contaminação dos participantes da prova, estudantes e funcionários que a aplicarão”.
E complementa dizendo que “não há maneira segura para a realização de um exame com quase seis milhões de estudantes neste momento, durante o novo pico de casos de COVID-19”.
Recentemente, a Secretaria de Educação do Estado da Bahia, pelo mesmo motivo, fez a solicitação. “Entendemos que não é razoável expor milhões de estudantes ao risco de aglomeração e contaminação”, disse o secretário Jerônimo Rodrigues. No mesmo dia, o Inep rejeitou o pedido dizendo que uma série de medidas seriam adotadas para aumentar a segurança dos alunos.
Após o pedido da Defensoria, o Inep divulgou uma nota em que cita medidas como a exigência de máscaras e que o descumprimento leva o candidato à eliminação no exame. O Inep disse, novamente, que descarta um novo adiamento. Originalmente, o exame seria feito em novembro, mas a data foi alterada devido à pandemia. Com informações de G1.
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