A jornalista Mônica Bérgamo do jornal Folha de S. Paulo informou em sua coluna que o cachê do procurador da república Deltan Dallagnol é de R$ 35 mil.
A informação está em um folder, distribuído pela sua representante, que ainda cobra: ”além de passagem aérea, estadia, alimentação e extras – para ele e um acompanhante”.
Alegando que o procurador usa o cargo público para se promover e ganhar dinheiro, a senadora Gleisi Hoffmann (PT) usou o twitter para chamar a atenção do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e da Procuradoria Geral da República (PGR).
“Essa cobrança é uma agressão ao povo trabalhador brasileiro, ao povo pobre que sofre com desemprego, com a crise. Funcionário de alto escalão, cheio de regalias, usa o cargo público para se promover e ganhar dinheiro”, disse.
Em 2016, Dallagnol recebeu R$ 219 mil por 12 palestras, chegando à média de R$ 18 mil por evento.
A coluna de Mônica Bérgamo acrescenta que “a assessoria do MPF (Ministério Público Federal) diz que ele não comenta cachê e que o Conselho Nacional de Justiça – CNJ já considerou o procedimento regular”.
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