O caso do quiosque que desabou na última quinta-feira (26), no Rio Vermelho, em Salvador, vem gerando dúvidas a respeito da responsabilidade de manutenção do espaço. Em uma entrevista à Rede Bahia, a permissionária do quiosque, Orlanita Cruz, de 64 anos, disse que não foi informada pela Prefeitura de que ela seria a responsável por cuidar da estrutura.
“Nunca nenhum profissional da prefeitura nos procurou para falar sobre essa questão. Quantas vezes eu tive vontade de dizer assim para meu filho: ‘Vamos pegar, chegar e cortar esse galho, porque a prefeitura não vem cortar e está criando problema para o quiosque’. Mas a gente não ia fazer isso porque não é a nossa função”, afirmou Orlanita. Segundo ela, a estrutura estaria comprometida por conta de um galho que pesava sobre o telhado.
De acordo com a Secretaria de Manutenção (Seman) da prefeitura, a construtora é a responsável pela manutenção das estruturas por cinco anos após a sua construção, ou seja, até o ano de 2022, já que a obra de requalificação do Rio Vermelho foi entregue no ano de 2017. Já a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), que concedeu a licença do quiosque, diz que a responsabilidade é do permissionário, conforme um decreto municipal de 1998. Não há informações sobre quem fiscaliza esses espaços.
Com informações da Rede Bahia.
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