O presidente Jair Bolsonaro, em entrevista exibida nesta sexta-feira (20) no SBT, afirmou que considera uma medida absurda o fechamento de igrejas como forma de tentar diminuir a disseminação do coronavírus, e reiterou que uma “histeria” devido à doença atrapalha a economia e pode resultar em mais mortes por dificuldades econômicas do que pelo próprio vírus.
“O que eu vejo no Brasil, não são todos, mas muita gente, para dar uma satisfação para o seu eleitorado, toma providências absurdas… fechando shoppings, tem gente que quer fechar igreja, o último refúgio das pessoas”, disse Bolsonaro ao apresentador Ratinho.
“Lógico que o pastor vai saber conduzir o seu culto, ele vai ter consciência, pastor ou padre, se a igreja está muito cheia, falar alguma coisa. Ele vai decidir, até porque a garantia de culto, a proteção ao ambiente de culto, é garantida pela Constituição. Não pode o prefeito e o governador achar que não vai mais ter culto, não vai ter mais missa”, acrescentou o presidente.
Mesmo diante das recomendações do Ministério da Saúde, Bolsonaro tem criticado medidas emergenciais adotadas pelos governadores Wilson Witzel, João Dória e Rui Costa, para tentar conter o avanço do coronavírus. Segundo o presidente, algumas dessas medidas levarão a impactos econômicos piores do que os problemas provocados pelo próprio vírus.
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