Cassado em 2016 após condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e inelegível até 2026, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ) cortou relações com os deputados federais de seu partido.
A expectativa é que Cunha, responsável pelo processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) na Casa, deixe a legenda em fevereiro.
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Como opções, o ex-presidente da Câmara vem negociando sua saída do partido e uma eventual ida para o PP, partido do Centrão comandado pelo atual ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, ou para o União Brasil, partido resultante da junção entre o PSL e DEM.
O União Brasil já abriga a filha de Cunha, a publicitária Danielle Cunha, que se prepara para lançar candidata a deputada federal pelo Rio em 2022. Já o pai tentará voltar à Câmara como deputado federal por São Paulo, e não mais pelo Rio.
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