Em livro, Temer diz que impeachment de Dilma foi iniciativa de Cunha e rechaça o apelido “golpista”

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O ex-presidente da República, Michel Temer (MDB), que assumiu o cargo após o impeachment de Dilma Rousseff (PT) em 2016, fez revelações em seu livro lançado em outubro que repercutiram nos principais veículos de comunicação do país e na opinião pública nesta terça-feira (3).

O livro “A Escolha, Como um Presidente Conseguiu Superar Grave Crise e Apresentar uma Agenda Para o Brasil”, que traz entrevistas de Temer com o professor de filosofia Denis Lerrer Rosenfield, entre outros assuntos, abordou os bastidores do impeachment de Dilma.

Ao assumir incômodo por ser chamado de “golpista”, Michel Temer se defendeu ao dizer que o impeachment foi iniciativa do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB), que teria reclamado da falta de apoio do PT no momento em que era investigado. Cunha foi preso meses depois.

Ainda na obra, Temer disse que teve contato com os militares antes de chegar ao poder. Para o sucessor de Dilma, que manteve o general Eduardo Villas Bôas no cargo de comandante do Exército e que promoveu o general Sérgio Etchegoyen de cargo, de chefe do Estado-Maior da Força para ministro do novo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), os militares temiam que Dilma mudasse a Lei de Anistia, que fez com que os militares ficassem impunes pelos crimes que cometeram durante a ditadura militar, que durou de 1964 a 1985. Com informações do Estado de S. Paulo.

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