Francesa e americana ganham Nobel da Química por método de edição do genoma

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Com estudos que podem levar à cura de doenças hereditárias, a francesa Emmanuelle Charpentier e a americana Jennifer A. Doudna ganharam o Nobel da Química em 2020.

A dupla trabalhou em um método de edição do genoma, ou seja, uma maneira de modificar a genética de uma pessoa inclusive possibilitando a “retirada de genes ruins”, como os que podem causar doenças hereditárias.

Pela primeira vez o Nobel da Química vai para uma dupla de mulheres. Antes de Emanuelle Charpentier, que é diretora da Unidade Max Planck para as Ciências Patogênicas de Berlim, e Jennifer A. Doudna, que é professora na Universidade da Califórnia e pesquisadora no Howard Hughes Medical Institute, somente cinco mulheres venceram o prêmio, a última delas em 2018, a americana Frances H. Arnold.

Nesta segunda-feira (5), foram revelados os vencedores do Nobel de Medicina, os cientistas Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice, pela descoberta do vírus da hepatite C. Com informações das agências internacionais.

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