A especulação do desembarque do MDB da base de apoio para a candidatura de ACM Neto (DEM) ao governo da Bahia em 2022 tem mexido com a política baiana.
Após o cortejo do senador e candidato do PT ao pleito do próximo ano Jaques Wagner, que afirmou que o MDB e o PT tem construído diálogos internos desde a eleição de 2018, a tendência é que os partidos fechem mesmo a aliança, algo ventilado pelo cacique emedebista, Lúcio Vieira Lima ao afirmar que só teria compromisso com os democratas para a reeleição de Bruno em 2024.
Questionado sobre o assunto nesta terça-feira, 19, o presidente da Câmara Municipal, o vereador Geraldo Júnior (MDB), afirmou que “lutará até o fim” para que o partido não entre para a base petista.
“Tenho lutado muito, sou um homem de partido, a executiva nacional do meu partido, através do presidente Baleia Rossi, e estadual, por meio de Alex Futuca, tem estabelecido conversas com os diversos ‘players’. A minha vontade, o meu desejo – que entendo ser o melhor para Bahia -, é continuar lutando para que o partido fique ao lado do pré-candidato ao governo do estado ACM Neto”, pontuou.
Geraldo esteve presente em evento ao lado do prefeito Bruno Reis (MDB), que se manifestou sobre o assunto na segunda (18), ao afirmar que as tratativas entre o MDB e o PT não passariam de “conversas políticas”.
“O MDB tem sido parceiro nas últimas eleições, inclusive com forte representação política em nossa cidade e no estado. É natural que nesse momento ocorram conversas políticas, elas estão ocorrendo entre todos, mas também é natural que essas decisões só ocorram no ano que vem”, afirmou o gestor que reiterou sua vontade de manter o MDB dentro da base do seu aliado político, ACM Neto.
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