O Jornalista norte-americano, Glenn Greenwald, que ficou famoso no Brasil após revelar um dos maiores escândalos da política, envolvendo o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, anunciou, na última quinta-feira (29), que pediu demissão do site The Intercept. De acordo com Greenwald, o pedido se deu por conta da censura de um artigo que ele havia escrito sobre Joe Biden (Democratas), rival de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos.
O jornalista escreveu sobre a demissão no site Substack, afirmando que “o artigo censurado, baseado em e-mails revelados recentemente e depoimentos de testemunhas, levantou questões críticas sobre a conduta de Biden. Não contentes em simplesmente impedir a publicação deste artigo no veículo de comunicação que eu co-fundei, esses editores da Intercept também exigiram que eu me abstivesse de exercer um direito contratual de publicar este artigo em qualquer outra publicação”, afirmou.
Ele também alegou que o veículo passou por mudanças em sua postura e que queria que o site publicasse textos com opiniões diferentes, dando liberdade ao leitor de decidir quem está certo. “A iteração atual do The Intercept é completamente irreconhecível quando comparada com a visão original. Em vez de oferecer um local para a discordância, para vozes marginalizadas e para perspectivas desconhecidas, está rapidamente se tornando apenas mais um meio de comunicação com lealdades ideológicas e partidárias obrigatórias”, disse o jornalista.
Em nota de esclarecimento, o The Intercept afirmou que o jornalista “acredita que qualquer pessoa que discorde dele é corrupta e qualquer pessoa que pretenda editar suas palavras é um censor”. O veículo completou dizendo que a narrativa que “Glenn apresenta sobre sua partida está repleta de distorções e imprecisões, todas destinadas a fazê-lo parecer uma vítima, em vez de uma pessoa adulta fazendo birra”.
Com informações do Uol.
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