São falsas as informações que circulam nas redes sociais sobre a garantia de cura de 100% dos pacientes diagnosticados com o novo coronavírus tratados com os medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina associados. Na verdade, ainda não há comprovação da eficácia e da segurança dos remédios no combate à doença.
Segundo as publicações erradas, os medicamentos começaram a ser usados pelo HCor (Hospital do Coração) e pela rede Prevent Senior na semana passada. Uma pessoa afirma em áudio que circula em grupos de WhatsApp de que isso deve mudar os “rumos da doença”, o que ainda não é realidade.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) enquadrou a hidroxicloroquina e cloroquina como medicamentos de controle especial. Em nota, a entidade afirmou que recebeu relatos de que a procura pelos medicamentos aumentou depois que algumas pesquisas indicaram que estes produtos podem ajudar no tratamento da Covid-19. Os estudos, porém, são preliminares e carecem de comprovação científica.
“Apesar de alguns resultados promissores, não há nenhuma conclusão sobre o benefício do medicamento no tratamento do novo coronavírus”, afirmou a Anvisa em nota. A falta dos produtos pode deixar os pacientes com malária, lúpus e artrite reumatoide sem os tratamentos adequados.
Com informações da Folha de São Paulo.
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