O motorista e doador de sangue Gildásio Costa, 41, morador de Fortaleza, foi surpreendido pela Hemoce (Hemocentro do Ceará) com a informação de que ele é portador de um tipo de sangue raríssimo classificado como U negativo.
“Fui convidado para participar de um evento que ia homenagear doadores, em 2017. Nesse dia, a médica me contou que eu tinha esse sangue raro. Fiquei surpreso na hora”, conta.
De acordo com Denise Brunetta, diretora de hemoterapia do Hemoce, após a descoberta, Gildásio passou a integrar uma seleta lista de pessoas doadoras apenas para quem tem o mesmo tipo de sangue que ele.
“Esse tipo de sangue é raríssimo. Aqui fazemos, todos os dias, cerca de 50 avaliações desde 2013. São oito anos, e só achamos 12 pessoas com o mesmo tipo. É um sangue tão raro que de vez em quando nós temos demandas de pacientes com sangue igual ao dele de outros estados”, afirma.
Desde que descobriu a raridade, foram cinco doações, sempre sob demanda. Duas vezes a doação ocorreu para um mesmo paciente, de Minas Gerais, que também tem sangue U negativo e recebeu a doação como parte do tratamento de leucemia. (Com informações de UOL)
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