Após o vazamento de senhas do Ministério da Saúde em uma plataforma aberta, informações pessoais de pacientes que tiveram diagnóstico suspeito ou confirmado de Covid-19 ficaram expostas na internet por quase um mês. A informação é do jornal Estado de S. Paulo.
Segundo reportagem, as senhas estavam em uma planilha que acabou sendo divulgada no “GitHub”, um site de compartilhamento de códigos de programação e arquivos, por um funcionário do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Elas permitiam acesso a dados como CPF, endereço, telefone e doenças pré-existentes de pelo menos 16 milhões de pessoas de todo o país, incluindo o presidente Jair Bolsonaro e outros membros do governo.
Procurado pelo jornal, o funcionário disse que o intuito, na verdade, era realizar um teste na implementação de um modelo, mas esqueceu de excluir o arquivo da página pública. Em nota, o Hospital Albert Einstein disse que o funcionário foi demitido “por ter infringido as normas internas adotadas para garantir proteção e segurança de dados” e que “não houve divulgação de quaisquer dados pelo empregado”.
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