Jogadoras do Bahia são vítimas de racismo em transmissão de jogo

Comentarista disse que jogadoras do time têm “cabelo exótico” e narrador consentiu comentário. Os dois profissionais foram afastados

Durante o empate de 2 a 2 entre Napoli e Bahia, no município de Caçador, em Santa Catarina, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro Feminino, as jogadoras do clube baiano sofreram racismo da equipe de transmissão do MyCujoo. O comentarista Edson Florão se referiu aos cabelos das jogadoras do Bahia como “exóticos” e teve o comentário consentido pelo narrador, Paulo Cezar Ferrarin, que comparou o cabelo das atletas ao de Margareth Menezes.

A palavra “exótico”, entre outras definições, se atribui a algo “esquisito, excêntrico e extravagante”, segundo o dicionário, e é usado de maneira pejorativa para qualificar aquilo que, segundo quem omite a opinião, é fora do padrão. As jogadoras do Bahia apontadas na transmissão são negras.

Edson Florão e Paulo Cezar Ferrarin foram afastados. As páginas nas redes sociais do Campeonato Brasileiro Feminino, que é gerida pela CBF, e do canal de transmissão, MyCujoo, reconheceram o racismo no episódio.

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