Um levantamento feito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e divulgado nesta terça-feira (20) apontou que as cidades com mais gado foram as que tiveram mais queimadas no Pantanal. Os focos de calor do incêndio foram proporcionais à quantidade de cabeças de gado, a exemplo de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, que lidera em ambos os quesitos, com 54.858 focos de calor e 1.842.470 cabeças de gado, seguido de Cáceres, no Mato Grosso, com 18.936 focos de calor e 1.096.403 cabeças de gado.
Para efeito comparativo, as duas cidades da lista com menos cabeças de gado, Rio Negro, no Mato Grosso do Sul, com 3.602 cabeças e gado, e Várzea Grande, no Mato Grosso, com 1.692 cabeças de gado, tiveram respectivamente 558 e 1.800 focos de calor.
O levantamento descarta a teoria da ministra da agricultura, Tereza Cristina, que disse no dia 9 de outubro que “o boi é o bombeiro do Pantanal”, alegando que com mais cabeças de gado se evitaria mais incêndios na região. Com informações do G1.
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