Disparado nas pesquisas de intenção de voto, o ex-presidente Lula ultrapassou o atual presidente Jair Bolsonaro também no ranking de popularidade digital. O impulsionamento da nova posição de Lula ocorreu durante a CPI da Pandemia, em depoimentos que desgastaram a imagem do governo atual.
De acordo com a Quaest Consultoria, empresa que coleta dados em redes sociais e buscadores — como Twitter, Instagram e Google Search — e confere uma pontuação de 0 a 100 a cada presidenciável, a partir do depoimento de Wajngarten à CPI da Pandemia, a popularidade digital do presidente começou a cair, enquanto a do antecessor passou a subir.
Como ocorre nas pesquisas de intenção de votos, vários nomes de centro patinam no universo digital e penam para ganhar popularidade e se beneficiar do derretimento de Bolsonaro. Em ranking de 19 de maio, aparece em terceiro lugar, por causa da sua popularidade na TV, o apresentador Luciano Huck com 40,5 pontos, seguido de Ciro Gomes (PDT) 29,15 pontos, João Doria (PSDB) 23,77 pontos e Henrique Mandetta (DEM) 15,91 pontos.
Vale ressaltar que em 2018, Bolsonaro foi eleito sem ter tempo de televisão e recursos públicos comparáveis aos concorrentes da época. O garimpo de votos que ele fez nas redes sociais foi decisivo para o sucesso do ex-capitão.
De olho em 2022, o ex-presidente Lula convocou o jornalista Franklin Martins, seu ex-ministro, para coordenar o trabalho nas redes sociais. “Caiu a ficha no PT de que não dá para fazer política, enfrentar o debate público hoje, sem dar um salto na presença nas redes sociais”, afirma o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP).
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