Da Redação
Defesa do empresário Luciano Hang, um dos alvos da apuração, pediu que investigação fosse retirada do Supremo Tribunal Federal (STF) sob alegação de que o caso não é de competência do Supremo. Isso porque, segundo a sua defesa, não envolve pessoas com prerrogativa de foro na Corte e, além disso, não há elementos que liguem o grupo de empresários a ação de uma milícia digital.
O pedido foi negato pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, que afirmou que o envio do caso para à Justiça Federal em Brasília, como solicitação pela defesa de Hang, seria prematura. A justificativa dele é a de que a Pol+icia Federal ainda está analisando provas reunidas durantes a ação de busca e apreensão. Depois disso, será necessário avaliar se há conexão com outros fatos apurados no STF, relacionados a uma milícia que atua contra as instituições e a democracia.
“Ainda que esta investigação se encontre em fase inicial, seria absolutamente prematuro proceder ao declínio de competência desta Suprema Corte, ainda mais em momento anterior à análise, pela Polícia Federal, dos elementos colhidos a partir das buscas e quebras de sigilo realizadas nos autos”, escreveu o ministro.