O Ministério Público Federal (MPF) recorreu, nesta segunda-feira (1º), ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) pedindo a restauração da prisão preventiva do ex-presidente Michel Temer, do ex-ministro Moreira Franco e outros seis denunciados por crimes ligados a contratos de Angra 3, usina da Eletronuclear em construção.
O MPF contestou a revogação de prisões preventivas decretadas pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, ressaltando que as solturas afetam a investigação de crimes, a instrução do processo, a aplicação da lei e a recuperação de valores desviados.
Caso as prisões preventivas de Temer e Moreira Franco não sejam restauradas, o MPF solicitou a prisão domiciliar, com o devido monitoramento eletrônico. Na avaliação do MPF, porém, esse instrumento seria insuficiente para impedir a reiteração de crimes de “colarinho branco”, pois eles podem ser reiterados ainda que se conheça a localização do denunciado.
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