Por Agência Brasil
Após a abertura oficial do Museu do Ipiranga, ocorrida nesta quarta-feira (7), em São Paulo, hoje (8) foi a vez do público conhecer o museu restaurado, que ficou fechado por 9 anos. O museu recebeu primeiro a visitação de estudantes de escolas públicas, trabalhadores das obras e seus familiares ontem.
O Museu do Ipiranga promete ser um dos mais completos e modernos da América Latina. A instituição passou por profundas transformações para a celebração do Bicentenário da Independência do Brasil.
O casal Loreta e Salvatore foi um dos primeiros a visitar o Museu do Ipiranga nesta quinta-feira. “Adorei, está muito lindo. São Paulo mereceu mesmo um museu desse, estava na hora. Está nota 10. O Salvatore e eu adoramos. Visitamos todas as exposições com o nosso amigo Gabriel”, disse a dona de casa Loreta Rita Malandrino, de 62 anos de idade, que morou 40 anos na Itália e há cerca de 2 anos mora com o marido italiano no bairro do Ipiranga, região onde está o museu.
Salvatore também se disse impressionado com o museu. É a primeira vez dele no local. “Está lindíssimo. E fiquei muito feliz em saber que teve a colaboração de dois engenheiros italianos. Chamou a atenção o trabalho das restaurações”, disse Salvatore Marchisella, de 66 anos de idade.
Na entrada da exposição, o casal conheceu o estudante Gabriel Major de Deus Lima, de 26 anos, e juntos visitaram as exposições. “Gostei de a toda restauração e vi que tem vários dispositivos de segurança, e os vidros, que são térmicos. Gostei também das exposições, está tudo bem bonito”, disse o morador da Penha, zona norte de São Paulo.
O Museu do Ipiranga reabriu com o dobro do tamanho, mais uma área subterrânea e capacidade para receber até 11 exposições simultâneas. A expectativa é de que de 900 mil a 1 milhão de pessoas visitem o museu todos os anos. Como parte das comemorações de abertura, a visitação é gratuita até o dia 6 de novembro. Mas os ingressos devem ser agendados pelo site do museu.
O custo total da obra foi de R$ 235 milhões. Além dos recursos captados da iniciativa privada, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, foram feitos aportes pelo governo do estado de São Paulo e parte por empresas, sem incentivo fiscal. O governo estadual investiu R$ 34 milhões na obra de restauração, dos quais R$ 15 milhões foram no Edifício Monumento e R$ 19 milhões no Jardim Francês.