O começo da vacinação contra a Covid-19 mudou o nível de confiança de pessoas em todo o mundo nos imunizantes. Segundo levantamentos reunidos pela Folha de S. Paulo, feitos antes e depois do começo da vacinação em diversos países, o movimento antivacina passou de maioria para minoria.
Um dos exemplos é a França, em que 58% da população não se dizia disposta a ser vacinada contra a Covid-19, em levantamento feito entre 22 e 23 de dezembro. Menos de um mês depois, outra pesquisa feita entre 13 e 14 de janeiro, com a vacinação iniciada no país, 56% da população se disse disposta a receber as doses dos imunizantes. Ambos os levantamentos foram feitos pelo Instituto Odoxa com a consultoria Backbone.
Já no Reino Unido, antes do começo da vacinação contra a Covid-19, em levantamento do YouGov do dia 10 de novembro, a maioria da população, 63%, já mostrava disposição a receber as doses de imunizante. Na pesquisa mais recente, de 11 de fevereiro, feito pelo mesmo órgão, o percentual de dispostos a se vacinar no país chegou a 86%.
Alguns países no mundo, como a Tanzânia e o Brasil, têm líderes políticos que já questionaram publicamente as vacinas contra a Covid-19. Até esta segunda-feira (22), mais de dois milhões e quatrocentos mil pessoas morreram de Covid-19 no mundo, sendo mais de duzentos e quarenta mil delas no Brasil.
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