Novas drogas sintéticas ameaçam saúde pública e órgãos fiscalizadores, dizem especialistas

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Algumas drogas sintéticas que são criadas com o intuito de passar despercebidas pela fiscalização são uma ameaça maior do que as drogas tradicionais porque, por serem desconhecidas, não foram criados tratamentos padronizados entre médicos, foi o que apontou uma reportagem da Folhapress publicada nesta terça-feira (3).

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) demora de 45 a 60 dias para incluir uma nova droga na lista de proibições. Portanto, os novos entorpecentes são criados para burlar fiscalização, mas justamente por serem desconhecidas tanto para fins investigativos como para fins de tratamento, as novas drogas sintéticas podem causar danos inesperados. “A ideia [dos narcotraficantes] é potencializar os efeitos de drogas já conhecidas, mas de forma que os órgãos de fiscalização não pudessem fazer nada”, disse a psiquiatra e especialista em dependência química, Fernanda Ramos, em entrevista à Folhapress.

Se o tratamento a estas drogas não for feito de maneira adequada, os efeitos causados nos usuários podem variar entre AVC, arritmia fatal, insuficiência renal e alteração na função hepática, podendo causar a morte.

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