Novembro Negro estimula empresas a agirem contra o racismo estrutural

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No mês da consciência negra, a Fundação Luís Eduardo Magalhães – Flem, convoca organizações, governos e empresas a construírem estratégias antirracistas e a refletirem sobre o racismo estrutural e como ele perpetua as desigualdades e relações de poder.

Pensando nesse grito e para contrapor dados e mostrar que os pretos têm as mesmas capacidades que os brancos, apesar da divisão de trabalho ser bastante desigual, a Flem produziu uma campanha em série chamada ‘O Racismo Estrutural interessa a quem?’. A programação homenageia sete negros, dentre eles: quatro mulheres e três homens. Todos os conteúdos serão divulgados nas redes sociais da Fundação durante o mês.

“O racismo estrutural é extremamente perigoso por ser de difícil percepção. Trata-se de um conjunto de hábitos, situações e falas inseridos em nossos costumes e que promove, direta ou indiretamente, a segregação ou o preconceito racial”, afirmou Rodrigo Hita, presidente da Flem. “Devemos apoiar e empoderar a população negra, dizer não ao racismo, e lutar com eles. É dever de todas as pessoas apoiar as iniciativas antirracistas, pois como diria a ativista Angela Davis “Não basta não ser racista, é necessário ser antirracista”, completou.

A campanha ‘O Racismo Estrutural interessa a quem?’ traz a reflexão a partir de personalidades negras que conseguiram seu espaço, mesmo diante das barreiras do racismo. Abaixo você pode conferir o primeiro vídeo da campanha, com a biomédica, pesquisadora e nordestina Jaqueline Góes de Jesus.

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