Dados do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), com base em monitoramento de portarias publicadas no Diário Oficial da União, apontaram que, de julho de 2020 a março de 2021, o Ministério da Saúde diminuiu as despesas de internação para quem contraiu a doença causada pelo vírus Sars-Cov-2, que matou mais de 265 mil pessoas no Brasil até esta terça-feira (9).
Nos oito meses em que os dados foram analisados, que corresponde ao intervalo entre os picos da pandemia, o número de leitos para Covid-19 financiados pelo Ministério da Saúde caiu de 11.565 para 3.372, o que representa queda de 71%. Segundo o presidente do Conass, Carlos Lula, que é secretário de Saúde do Maranhão, o orçamento de 2021 do Ministério da Saúde não contemplou gastos com a pandemia.
No entanto, o aumento no número de casos e internações fez com que o país tenha, em março, 788 leitos de UTI Covid a mais do que em julho, embora boa parte dos custeios atualmente venha de governos estaduais e prefeituras. O financiamento dos leitos pelo Ministério da Saúde tem sido de R$ 1.600 por leito por dia. Um dos motivos para a queda do financiamento do ministério foi o término, em 31 de dezembro, da vigência do decreto de estado de calamidade. Com informações do G1.
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