O deputado estadual Manuel Rocha (União Brasil), presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), destacou a alta recorde da agropecuária brasileira em 2023, como aponta o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) divulgado nesta sexta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor teve um aumento de 15,1%, o maior avanço desde o início da série histórica da pesquisa, em 1995, contribuindo de maneira decisiva para a melhora da economia do país no ano passado, com o crescimento de 2,9% do PIB.
“O resultado do PIB mostra que o setor agropecuário é a locomotiva da economia brasileira. Importante citar que a alta recorde foi puxada pelo crescimento das produções de soja e de milho, lavouras que recebem investimentos constantes em tecnologia. Isso reduz custos, aumenta a produtividade da terra, evita desperdícios e melhora os processos de trabalho. Essa gama de investimentos torna a agropecuária do nosso país uma das mais modernas do mundo e competitiva no cenário internacional”, disse o parlamentar.
Manuel Rocha lembrou que as produções de soja e de milho são também as principais da agropecuária baiana, sobretudo na região Oeste, onde as lavouras recebem investimentos constantes. “Essa é a prova, também, de como a economia da Bahia se beneficia desse setor, que é crucial para o desenvolvimento e para a arrecadação do nosso estado. Por isso que nós sempre defendemos, seja na Comissão de Agricultura, seja no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), que os investimentos aumentem e que o Estado preste mais apoio aos produtores”, afirmou.
O PIB, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 2,9% no ano passado. Em 2022, a taxa de crescimento havia sido de 3%. Para efeito de comparação, outros setores estratégicos da economia brasileira cresceram bem menos que o agro: a indústria avançou 1,6%, e os serviços, 2,4%.
O parlamentar destacou que o setor agropecuário tem ainda muito potencial de desenvolvimento e salientou que pequenos, médios e grandes produtores têm um papel importante nesse processo. “Por isso nós defendemos que o Estado dê cada vez mais suporte ao setor, porque isso vai elevar ainda mais o nosso desenvolvimento, ampliar a geração de emprego e renda e reduzir a pobreza no nosso país”, finalizou.
