Um grupo que atua no comércio atacadista é alvo da Operação Hidra, do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e das secretarias estaduais de Segurança Pública (SSP-BA) e da Fazenda (Sefaz-BA), que começou na manhã desta quarta-feira (14) e investiga os crimes de uso de utilização de laranjas, simulações sucessivas nos contratos sociais, compras em nomes de terceiros e empresas “noteiras”, que existem somente para emitir notas fiscais frias.
Ao total, são oito mandatos de prisão e 19 de busca e apreensão em Salvador, Feira de Santana, Camaçari e São Gonçalo dos Campos, na Bahia, e em Itajaí, em Santa Catarina. A organização acumula R$ 75 milhões em dívidas tributárias por conta de suas práticas de evasão de receita e sonegação fiscal e sua movimentação foi identificada pela Sefaz-BA.
Até o momento, as apurações indicam que o grupo é formado por mais de 15 empresas em 10 anos e tem no comando um empresário e seu sobrinho, que atuaram juntos como sócios ocultos nos negócios, com a utilização de parentes, empregados e outras pessoas próximas para ampliar o negócio.
Ainda segundo os responsáveis pela Operação Hidra, foi identificado que a sonegação teve como fruto a aquisição de imóveis, automóveis de luxo, lanchas e motos aquáticas. Os bens, no entanto, foram identificados como objetos de sequestro determinados pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Salvador e serão ressarcidos aos cofres públicos. Com informações do Bahia Notícias e BNews.
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