Pandemia acelera procura por graduação semipresencial no país

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A pandemia do novo coronavírus e a necessidade do distanciamento social fizeram com que muitas pessoas experimentassem o modelo de ensino remoto. O que em um primeiro momento era o único modo de continuar a estudar, passou a ser visto como uma opção de interesse em ensino para 70% das pessoas, segundo dados da Catho Educação.

“A pandemia acelerou uma demanda da sociedade por esse tipo de modalidade, que une a comodidade e flexibilidade do EAD com a prática do presencial. As pessoas perceberam as vantagens que o ensino remoto pode trazer como, por exemplo, mais tempo livre para a família em vez de horas perdidas no deslocamento”, destaca Gilberto Silva, diretor Acadêmico Corporativo da Ilumno, mantenedora da Unijorge.

Desde 2019, as projeções apontam que a educação a distância ultrapassou a presencial em número de novas matrículas. De acordo com o último Censo da Educação Superior, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), em 2018, as duas modalidades apresentavam diferença de apenas 243 mil matrículas.

No entanto, o agravamento da situação econômica vem provocando crescimento exponencial da EAD, que tem mensalidades mais acessíveis que os cursos presenciais, além da maior flexibilidade para conciliar trabalho e estudo, como apontado pelo diretor da Ilumno.

Uma estimativa do MEC mostra que em no máximo dois anos, a educação a distância seja responsável pela maior parte dos universitários do país. E esse caminho se consolida ainda mais no cenário da pandemia.

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