A comissão do Congresso que analisa a reestruturação do governo tirou o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) do Ministério da Justiça, chefiado por Sérgio Moro, e o passou para o Ministério da Economia, de Paulo Guedes. O Coaf é o órgão que recebe informações de instituições financeiras sobre movimentações bancárias suspeitas.
A decisão foi tomada por 14 votos a 11 durante discussão da MP da reforma administrativa, editada pelo presidente Jair Bolsonaro. Esse era um dos pontos que mais geravam polêmica. Os parlamentares também decidiram devolver a Funai para o Ministério da Justiça, o que significa outra derrota para Moro, que não queria o órgão de volta.
Os deputados que votaram para tirar o Coaf de Moro foram:
– Valtenir Pereira (MDB-MT)
– Elmar Nascimento (DEM-BA)
– Célio Silveira (PSDB-GO)
– Arthur Lira (PP-AL)
– Marx Beltrão (PSD-AL)
– Alexandre Padilha (PT-SP)
– Luiz Carlos Motta (PR-SP)
– Camilo Capiberibe (PSB-AP)
– Subtenente Gonzaga (PDT-MG)
Os deputados que votaram para manter o Coaf com Sergio Moro foram:
– Filipe Barros (PSL-SP)
– Diego Garcia (Pode-PR)
– Daniel Coelho (Cidadania-PE)
Os senadores que votaram para tirar o Coaf do Ministério da Justiça foram:
– Ciro Nogueira (PP-PI)
– Rogério Carvalho (PT-SE)
– Jayme Campos (DEM-MT)
– Nelsinho Trad (PSD-MS)
– Jean Paul Prates (PT-RN)
Senadores que votaram para manter o Coaf com Moro:
– Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE)
– Simone Tebet (MDB)
– Antonio Anastasia (PSDB-MG)
– Rose de Freitas (Pode-ES)
– Juíza Selma (PSL-MT)
– Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
– Alessandro Vieira (Cidadania-SE)
– Otto Alencar (PSD-BA)
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