Pessoas trans têm sido mortas cada vez mais cedo, aponta dossiê

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Um dossiê publicado nesta sexta-feira pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) com os crimes de transfobia ocorridos no ano de 2020 mostram que as vítimas são cada vez mais jovens.

O assassinato de Keron Ravach, de 13 anos, no início deste ano, no Ceará, baixou a idade mínima de crime de assassinato contra pessoas trans em dois anos, já que do início do dossiê anual da Antra, em 2017, até então, a vítima mais jovem tinha 16 anos. No entanto, o percentual de pessoas trans assassinadas não passou a ser significativo em 2021, ano que só terá um dossiê daqui a 12 meses.

Em 2020, das 175 pessoas trans que foram assassinadas no Brasil, oito delas tinham idade entre 15 e 18 anos, segundo o dossiê, que é assinado pela professora Sayonara Nogueira, travesti e vice-presidente do Instituto Brasileiro Trans de Educação (IBTE).

Os crimes são contabilizados através de reportagens e relatos de grupos LGBTQIA+, pois nem sempre há relatos de dados oficiais. Esta sexta-feira (29) é o Dia da Visibilidade Trans. Com informações do G1.

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