O Projeto Viver Itapagipe, marcado pelo Caruru da 3ª Delegacia Territorial (DT), do Bonfim, que há 18 anos arrecada alimentos e doa para instituições de caridade da Cidade Baixa, pelo segundo ano teve seu formato modificado devido à pandemia. Contudo, seu maior objetivo, que é ajudar instituições de caridade da região, segue com força. Até a última sexta-feira (1º), foram recebidos mais uma tonelada de donativos.
Neste ano, ao invés de festa e música, a confraternização foi marcada pela distribuição de mais de 400 quentinhas com caruru e todos os acompanhamentos da comida típica, para crianças das comunidades locais, na sexta-feira (1º), na Praça Senhor do Bonfim, marcando assim o Caruru da 3ª Delegacia Territorial (DT), do Bonfim.
Além do prato típico, meninos e meninas receberam brinquedos, refrigerantes e doces. O titular da 3ª DT/Bonfim, delegado Luís Cláudio Albuquerque e o coordenador do projeto, o escrivão da unidade Levi Charles dos Anjos, participaram das distribuições, junto com o reitor da Basílica do Bonfim, padre Edson Menezes, que abençoou as crianças trazidas por membros das igrejas da região e das creches.
“É também um momento de festa, ainda que não tenha o formato anterior, com música e reunião de pessoas, nós conseguimos confraternizar fazendo estas ações sociais. Tomamos todos os cuidados necessários que requer este tempo de pandemia. Fico feliz, pois conseguimos fazer o principal. Ajudar aqueles que mais precisam”, pontuou Levi Charles.
O evento que antes da pandemia reunia policiais civis, militares, membros do judiciário, líderes religiosos, Ongs, empresários da região, a sociedade civil organizada, além de voluntários e populares da região, em uma confraternização regada ao tradicional caruru e muita música, tem como objetivo principal reforçar a aproximação da equipe da 3ª DT / Bonfim com a sociedade local, com as outras forças de segurança e outras unidades da Polícia Judiciária baiana.
A arrecadação dos alimentos seguirá nesta semana. As doações serão distribuídas para sete instituições de caridade da região da Cidade Baixa, entre asilos e orfanatos. Comerciantes, moradores e membros de igrejas e associações de moradores da região estão colaborando. “Mesmo com a dificuldade econômica que passamos atualmente, todos estão doando dentro de suas possibilidades e o somatório disso vai resultar na ajuda a muita gente que precisa”, avalia Levy Charles.
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