Nos últimos dias, mensagens com ameaças de atos violentos que seriam praticados em escolas da Bahia têm circulado em redes sociais e estão na mira das autoridades, a exemplo das secretarias estaduais da Segurança Pública (SSP) e da Educação. Mesmo sendo falsas (as famosas fake news), informações disseminadas com este tipo de conteúdo se configuram ato criminoso e podem levar o responsável a responder judicialmente.
O Grupo Especializado de Repressão a Crimes por Meios Eletrônicos (GME) da Polícia Civil da Bahia participa da investigação dos casos. O coordenador do GME, delegado João Cavadas, explica que “a Polícia Civil já designou uma multitarefa para investigar esses crimes. O GME vai identificar as pessoas que não somente confeccionaram o material, como também aquelas que compartilham através de grupos de mensagens. Todas elas serão indiciadas pelo crime que vier a ser identificado e responderão judicialmente”.
Também empenhada em combater e prevenir esses crimes, a Polícia Militar da Bahia (PMBA) atua de maneira ostensiva, indo aos locais onde são relatadas as ameaças.
Impulsionados por episódios como o ataque na Escola Raul Brasil, em Suzano (SP), há pouco menos de um mês, esses envios costumam gerar uma onda de terror e pânico entre a população, incluindo a comunidade escolar.
O coordenador dos Núcleos Territoriais de Educação da Secretaria da Educação do Estado, Helder Amorim, afirma que “a Secretaria da Educação está atenta e acompanhando, junto à SSP, todos os casos que chegam, bem como dando apoio à comunidade escolar, que tenta manter a normalidade, para que os alunos continuem a ter acesso às escolas e às atividades”.
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