Em uma entrevista realizada na última quinta-feira (26), a primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, pediu desculpas por ter permitido a morte de mais de 15 milhões de visons, que estariam infectados por uma mutação do novo coronavírus, sem base jurídica suficiente.
Após pressões da oposição e repercussão negativa em todo o mundo, o governo dinamarquês reconheceu não ter o direito legal para realizar a medida e voltou atrás no abate dos mamíferos. Porém, dois terços dos entre 15 e 17 milhões de Visons estimados no país já haviam sido sacrificados.
“Não tenho problemas em me desculpar pelo curso dos acontecimentos, já que erros foram cometidos”, disse, aos prantos, a chefe do executivo dinamarquês enquanto visitava uma fazenda em Kolding, onde cerca de 2,4 milhões dos animais foram abatidos mesmo estando saudáveis.
Frederiksen também chegou a dizer que é importante lembrar que os criadores não são os culpados e que espera “que possa haver um pouco de luz no fim do túnel” para eles neste momento. Os visons são a fonte de renda de diversas famílias dinamarquesas, já que o país é o maior exportador de pele desses animais no mundo.
Com informações do G1.
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