A Bahia está entre os três estados que ganharam ritmo de produção no acumulado do segundo trimestre, tendo uma variação positiva de 4%, passando de -3,4%, nos três meses anteriores, para 0,6%, enquanto o país apresentou queda de 1,0%. O dado, está na pesquisa divulgada pelo IBGE, na última quarta-feira (07).
Os setores que puxaram o aquecimento econômico neste período foram Metalurgia (16,7%), Bebidas (12,7%), Minerais não metálicos (7,4%), Borracha e Plástico (2,1%), Refino de petróleo e biocombustíveis (0,6%) e Alimentos (0,3%).
“Esse resultado mostra o empenho do governo baiano em atrair novos investimentos e incentivar a ampliação daqueles que já estão operando. Para se ter uma ideia, até dezembro de 2021, a Bahia deverá ter a instalação de 224 novos empreendimentos, com aporte financeiro de R$ 13,5 bilhões e a previsão de gerar 20,6 mil empregos diretos”, destacou Luiz Gugé, chefe de Gabinete da Secretaria de Desenvolvimento Econômico – SDE.
Apesar do contexto de contínua queda na produção industrial nacional, de acordo com a secretaria, a perspectiva de recuperação é demonstrada ainda nos números positivos do primeiro semestre deste ano: Os 31 empreendimentos implantados foram responsáveis pelo investimento de R$ 2,5 bilhões e a geração de 5,4 mil empregos diretos. Destes, 80% estão nas cidades do interior do estado.
O governo baiano também mantém o desempenho fiscal positivo dos últimos anos e as finanças em equilíbrio, com uma das dívidas mais baixas entre os estados. A Bahia também ocupa o segundo lugar em investimentos públicos do país. De janeiro a abril, investiu R$ 555,8 milhões, ficando atrás apenas de São Paulo, cujos investimentos somaram R$ 904,6 milhões.
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