Próximo das eleições no Congresso, Senado aprova programa habitacional de Bolsonaro

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A menos de dois meses das eleições presidenciais na Câmara (dia 1º/02) e no Senado (02/02), os presidentes das respectivas casas, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP), que não poderão se reeleger, começam a costurar alianças para a sucessão.

Os chefes do legislativo se reuniram com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) nesta terça-feira (8) para discutir alianças e no mesmo dia, foi aprovado no Senado a criação do programa habitacional Casa Verde e Amarela, do Governo Federal. A Câmara aprovou o programa na semana passada.

O programa substituirá o Minha Casa, Minha Vida. O Senado aprovou a medida provisória assinada por Jair Bolsonaro, de agosto deste ano. A medida provisória precisava ser aprovada pelo legislativo até fevereiro de 2021, pois caso contrário, perderia a validade.

O programa, segundo o Governo Federal, tem como foco principal as famílias com renda mensal de até R$ 7 mil e serão dados incentivos maiores às regiões Norte e Nordeste. Na eleição presidencial de 2018, Jair Bolsonaro foi derrotado nos nove estados nordestinos.

Os três grupos na área urbana em que o programa Casa Verde e Amarela pretende atender famílias são o grupo 1, com famílias que tenham renda até R$ 2 mil por mês no Sul, Sudeste e Centro-Oeste e até R$ 2,6 mil no Norte e no Nordeste; o Grupo 2, com famílias com renda entre R$ 2 mil e R$ 4 mil por mês; e o Grupo 3, com famílias com renda entre R$ 4 mil e R$ 7 mil por mês. As famílias na área rural que serão beneficiadas podem ter renda anual de até R$ 84 mil.

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