Com o corte de 30% no orçamento da Universidade Federal da Bahia (UFBA), anunciado nesta terça-feira (30), pelo Ministério da Educação, o reitor da instituição, João Carlos Salles, afirmou que os campi podem ter dificuldade para pagar contas básicas.
Para o site bahia.ba, Salles disse que o corte não era previsto. “Precisamos de suplementação orçamentária. Não de corte. Essa redução afetará o pagamento de luz, água e limpeza”.
Salles ainda rebateu a declaração que o ministro Abraham Weintraub deu ao jornal O Estadão, onde o mesmo argumentou que as três universidades que terão verbas bloqueadas, “promovem ‘balbúrdia’ e não têm desempenho acadêmico”.
“A universidade é um espaço de produção de conhecimento, de pesquisa das mais diversas áreas e democracia. Isso não consta para nós como balbúrdia”, disse o reitor.
Além da Ufba, as universidades federais de Brasília e Fluminense foram incluídas nesse corte que ao todo contingencia R$ 230 milhões.
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