Os riscos ambientais causados pela construção do Tivoli Ecoresort, na Praia do Forte, município de Mata de São João, não foram levados em consideração pelo superintendente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) na Bahia, Rodrigo Santos Alves.
Segundo reportagem do jornal Estado de S. Paulo, o superintendente nomeado pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, cancelou a multa de R$ 7,5 milhões da empresa que constrói o resort em área para procriação de tartarugas marinhas.
As obras, que haviam sido paralisadas pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU) por conta de suspensão, voltaram a ter autorização para acontecerem, também concedida por Rodrigo Santos Alves, que segundo a reportagem, é sócio de imobiliária que vende imóveis de luxo.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi responsável no mês passado por suspender o combate a incêndios no Pantanal e Amazônia, embora tenha voltado atrás no dia seguinte após pressão popular.
Na semana passada, o veterinário do projeto A(mar), Wellington Laudano, alegou que mortes de tartarugas em período reprodutivo na Bahia levaram à perda de aproximadamente 6.500 ovos, o que pode causar grave desequilíbrio ambiental.
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