A pedido do Governo Federal, o então presidente da CBF, Rogério Caboclo, prometeu no sábado (5), a troca do técnico Titi da Seleção Brasileira por Renato Gaúcho, para satisfazer a vontade do presidente Jair Bolsonaro. Esse “agrado”, segundo Estatuto da Fifa, é passível de punição.
Nos artigos 14 e 19 do documento diz: “No trato com instituições governamentais, organizações nacionais e internacionais, associações e agrupamentos, pessoas vinculadas por este Código devem, além de observar as regras básicas do art., permanecer politicamente neutras, de acordo com os princípios e objetivos da Fifa”.
“Pessoas vinculadas por este Código não devem desempenhar suas funções (em particular, preparar ou participar na tomada de uma decisão) em situações em que um conflito de interesses existente ou potencial pode afetar tal desempenho”, diz o artigo 19.
Quanto à punição, a Fifa diz que “a violação deste artigo será sancionada com uma multa apropriada de pelo menos 10 mil CHF (moeda oficial da Suíça, que equivale a R$ 56,13 mil), bem como a proibição de participar de qualquer atividade relacionada ao futebol por um máximo de dois anos”.
Após a notícia da promessa de troca no comando, saiu a decisão do Conselho de Ética de afastar Rogério Caboclo da presidência da CBF por 30 dias diante da denúncia de assédio sexual e moral. Com informações do Metrópoles.
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