Sputnik V é negada e Anvisa é chamada de esquizofrênica por Fábio Vilas-Boas

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Com o número de mortes por covid-19 em 2021 ultrapassando o número de mortes por covid-19 em todo o ano de 2020, o Brasil, após mais de três meses de vacinação, só tem dois imunizantes sendo aplicados na população: a vacina de Oxford/AstraZeneca e a CoronaVac. No entanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alegou, nesta segunda-feira (26), que não poderá autorizar a Sputnik V por entender que estas oferecem riscos, embora o imunizante russo já seja aplicado em mais de 60 países, entre eles Argentina, México, Hungria e Sérvia.

Com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) desde janeiro para a liberação da compra e aplicação da Sputnik V, governos estaduais entraram em acordo com o Fundo Soberano Russo para adquirir doses, mas apenas com a autorização da Anvisa seria possível realizar a compra e posteriormente, a aplicação na população. A Anvisa chegou a conceder certificação de boas práticas à farmacêutica que produz a Sputnik V e tinha o prazo dado pelo STF de até o final de abril para liberar ou não o imunizante russo.

Entrevistado na manhã desta terça-feira (27) no Jornal da Bahia no Ar, na Rádio Metrópole FM, o secretário Estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, chamou a Anvisa de esquizofrênica e insinuou que seus agentes vivem em uma realidade paralela, apesar de negar qualquer acusação de interferência política na agência. “A Anvisa, do ponto de vista técnico, é extremamente exigente. Eles tentam ser quase um FDA (órgão dos Estados Unidos que equivale a Anvisa). Mas eles não conseguem enxergar o que está acontecendo”, comenta Fábio, que alegou que no atual momento o país vive um “apagão vacinal” e que existe risco de faltarem vacinas em breve.

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